Este blog tem por finalidade, homenagear consagrados poetas e escritores e, os notáveis poetas da internet.
A todos nosso carinho e admiração.

Clube de Poetas









sábado, 4 de junho de 2011

PABLO NERUDA


PABLO NERUDA
(1904 - 1973)

Filho de um operário ferrroviário e de uma professora primária, nasceu
em 12 de julho de 1904, na cidade de Parral (Chile). Seu nome era verdadeiro era Neftalí Ricardo Reyes Basoalto. Perdeu a mãe no
momento do nascimento. Em 1906, a família muda-se para a cidade de Temuco. Começa a estudar por volta dos sete anos no Liceu para
Meninos da Cidade. Ainda em fase escolar, publica seus primeiros poemas no jornal “ La Manãna”. No ano de 1920, começa a contribuir com a
revista literária “Selva Austral”, já utilizando o pseudônimo de Pablo Neruda (homenagem ao poeta tcheco Jan Neruda e ao francês Paul Verlaine).

Em 1921, passa morar na cidade de Santiago e estuda pedagogia no Instituto Pedagógico da Universidade do Chile. Em 1923 publica "Crepusculário” e no ano seguinte “Vinte Poemas de Amor e uma
Canção Desesperada”, já com uma forte marca do modernismo.
Suas obras são líricas, plenas de emoção e marcadas por um
acentuado humanismo.
No ano de 1927, começa sua carreira diplomática, após ser nomeado
Cônsul na Birmânia. Em seguida passa a exercer a função no Sri Lanca,
Java Singapura, Buenos Aires, Barcelona e Madrid. Nesta viagens,
conhece diversas pessoas importantes do mundo cultural.
Em Buenos Aires, conheceu Garcia Lorca e em Barcelona Rafael Alberti.
Em 1930, casa-se com Maria Antonieta Hagenaar, divorciando-se em 1936. Logo após começou a viver com Delia de Carril, com quem se casou em 1946, até o divórcio em 1955. Em 1966, casou-se novamente, agora
com Matilde Urrutia.

Em 1936, explode a Guerra Civil Espanhola. Comovido com a guerra e
com o assassinato do amigo Garcia Lorca, compromete-se com o
movimento republicano.
Na França, em 1937, escreve “Espanha no Coração”.
Retorna neste ano para o Chile e começa a produzir textos com
temáticas políticas e sociais.

No ano de 1939, é designado Cônsul para a imigração espanhola
em Paris e pouco tempo depois Cônsul Geral do México.
Neste país escreve “Canto Geral do Chile”, que é considerado um poema épico sobre as belezas naturais e sociais do continente americano.

Em 1943, é eleito Senador da República. Comovido com o tratamento repressivo que era dado aos trabalhadores de minas, começa a fazer
vários discursos, criticando o presidente González Videla. Então,
passa a ser perseguido pelo governo e é exilado na Europa.

Em 1952, publica “Os versos do Capitão” e dois anos depois “ As Uvas e o Vento”. Recebe o prêmio Stalin da Paz em 1953. Em 1965, recebe o Título Honoris Causa da Universidade de Oxford (Inglaterra).
Em outubro de 1971, recebe o Prêmio Nobel de Literatura.

Durante o governo do socialista Salvador Allende, é designado Embaixador na França. Doente, retorna para o Chile em 1972. Em 23 de setembro do ano seguinte, morre de câncer de próstata na Clínica Santa Maria de Santiago (Chile).


SONETO DE AMOR

Talvez não ser é ser sem que tu sejas,
sem que vás cortando o meio-dia
como uma flor azul, sem que caminhes
mais tarde pela névoa e os ladrilhos,
sem essa luz que levas na mão
que talvez outros não verão dourada,
que talvez ninguém soube que crescia
como a origem rubra da rosa,

sem que sejas, enfim, sem que viesses
brusca, incitante, conhecer minha vida,
aragem de roseira, trigo do vento,

e desde então sou porque tu é,
e desde então é, sou e somos
e por amor serei, serás, seremos.

Fontes de Pesquisa:
www.netsaber.com.br
www.portalsaofrancisco.com.br
http://www.picsearch.com/pictures/artist/pablo%neruda.html

Trabalho de Pesquisa: Eliana Ellinger (Shir)

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